Da seringueira (Hevea brasiliensis) é extraído um líquido viscoso e branco, o látex, o qual passa por uma coagulação espontânea em contacto com o ar, formando o polímero conhecido como borracha.

Já em 1495 Cristóvão Colombo fazia publicidade à borracha brasileira, mas somente em 1743, quando o naturalista francês Charles Marie la Condamine descreveu o processo de extração e fabricação da goma de látex é que a borracha despertou interesses comerciais.

Em 1763 químicos franceses descobrem como dissolver borracha com terebentina e éter e, em 1770, Joseph Priestley cria a borracha para apagar grafite.

A partir do início do século XIX, a exploração da borracha tornava-se uma realidade: em 1803, na cidade de Paris, era fundada a primeira fábrica de produtos de borracha; em 1823, o inglês Thomas Hancock criou o elástico e, em 1839, Charles Goodyear desenvolveu o processo de vulcanização, tornando o látex num material viável para utilização industrial.

A extração do latéx dos seringais da Amazónia e a comercialização da borracha daí fabricada foram responsáveis pelo crescimento de Porto Velho, Belém e Manaus.

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